O partido da candidata Dilma Rousseff (PT) lança, na próxima semana, o programa de governo da presidenciável, quatro meses após o início de sua campanha. No plano, destacam-se a defesa da democracia, da liberdade de expressão e religiosa, do meio ambiente e do direito à vida.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, ao destacar a liberdade de imprensa no texto, a campanha petista pretende neutralizar o desgaste causado pelas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos veículos de mídia.
O candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB), disse que, caso sejam eleitos, o primeiro ponto do novo governo será manter o compromisso firmado no documento, intitulado “13 Compromissos de Dilma com o Brasil”.
Em julho deste ano, o PT havia encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um programa de governo que continha propostas para se combater o “monopólio” dos meios de comunicação no país. O documento fazia críticas aos veículos de mídia e propunha o fortalecimento das “redes públicas de comunicação e uso intensivo da blogosfera”.
Outras propostas contidas no novo plano de governo de Dilma tentam atrair votos de eleitores de Marina Silva (PV). A questão ambiental deixou de ser tratada de forma genérica e ganhou destaque no documento.
Além disso, a campanha petista busca conquistar o eleitorado religioso, após a presidenciável ter mudado sua posição em relação ao aborto. Na última terça (05), o padre José Augusto chegou a pedir em um programa ao vivo transmitido pela TV Canção Nova que os fiéis não votassem em Dilma no segundo turno. O apelo do clérigo, feito em um sermão, teria sido provocado pelo suposto posicionamento do partido a favor da interrupção da gravidez.
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