BUENOS AIRES, 19 OUT (ANSA) – A Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e entidades internacionais concordaram em reclamar a “promoção da diversidade como objetivo primordial da regulamentação da radiodifusão”, segundo um ensaio publicado recentemente na Argentina.
De acordo com o texto “A batalha da comunicação”, de Luis Lázzaro, também se uniram a Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OCSE) para a Liberdade dos Meios de Comunicação, que afirmou que “a diversidade implica igualdade de gênero na radiodifusão e igualdade de oportunidades para o acesso de todos os segmentos da sociedade”.
O ensaio recorda ainda que o jornal The New York Times afirmou em 7 de setembro do ano passado que “há uma perturbadora falta de competência de preços” entre as companhias de TV a cabo, mesmo que seu índice de concentração seja menor do que os registrados na América Latina”.
O jornalista ressalta a resistência da sociedade civil norte-americana contra as reformas de mercado promovidas pelo governo de George W. Bush, simultânea ao surgimento, em 2004, de uma coalizão pela radiodifusão democrática na Argentina.
Paralelamente ao surgimento de organizações civis nos Estados Unidos, América Latina e Argentina pela democratização da comunicação, em uma declaração conjunta em 2007, a OCSE e a ONU reclamaram “estritos requisitos de transparência sobre a propriedade dos meios de comunicação”.
A organização europeia também considerou “inadmissível o estabelecimento de marcos legais discriminatórios que impõem obstáculos à distribuição de frequências a rádios comunitárias”.
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