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SIP pede mais esforços a favor da liberdade de imprensa


Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu nesta sexta-feira a seus integrantes que redobrem os “esforços a favor da liberdade de imprensa”, após receber nesta semana denúncias de intimidação a meios de comunicação na América Latina.

O presidente da SIP, Gonzalo Marroquín, disse que entre as denúncias destacam o assassinato do diretor de uma rádio em Honduras, penas de prisão a um jornalista no Peru e a um político na Venezuela, e restrições à distribuição de um jornal argentino.

Marroquín, diretor do jornal guatemalteco Siglo1 fez esta chamada um dia antes de viajar para Equador liderando uma missão da SIP para avaliar “in situ os problemas de liberdade de imprensa”.

A organização com sede em Miami detalhou em comunicado que em Honduras foi assassinado na quinta-feira Nery Jeremías Orellana, diretor da estação comunitária Rádio Joconguera, no município de Candelaria, província de Lempira. O jornalista foi interceptado quando viajava em uma motocicleta, quando desconhecidos atiraram na sua cabeça.

Orellana, que pertencia à Frente Nacional de Resistência Popular, grupo ligado ao ex-presidente Manuel Zelaya, é “o quarto jornalista assassinado este ano em Honduras, se somando aos casos de Adán Benítez, Luis Mendoza e Héctor Francisco Medina Polanco”.

No Peru, a SIP acredita que “podem existir represálias políticas” na condenação a dois anos de prisão por difamação contra Hans Francisco Andrade Chávez, ex-apresentador do América Noticias, da filial da América TV em Chepén, localidade no noroeste do país.

Na Venezuela, o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, Robert Rivard, criticou a condenação a dois anos de prisão por difusão de informação falsa imposta a Oswaldo Álvarez Paz, ex-governador do estado Zulia e ex-candidato presidencial.

Também condenaram a “contínua e sistemática campanha contra o jornal argentino Clarín, que esta semana foi “vítima de restrições a sua distribuição”.

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